Em 2010, a CBHb perdeu o seu principal patrocinador para a seleção brasileira. A Petrobras pagava à entidade o direito de ser a única empresa a apoiar a equipe. No entanto, uma divergência na renovação impediu que o contrato fosse mantido e, agora, negocia-se um modelo diferente para obter recursos. A primeira marca deve ser anunciada nas próximas semanas.
A proposta da Petrobras envolvia um patrocínio por meio da Lei de Incentivo, o que não foi aceito pela CBHb. A própria empresa confirmou à Máquina do Esporte que manteve o interesse no aporte, mas que o modelo de negócio realmente não foi aceito pela entidade, que corre atrás de mais empresas.
No último ano, a CBHb teve que fazer cortes em seu orçamento para compensar os R$ 1,65 milhão que era despejado pela petrolífera brasileira. As medidas foram tomadas porque a entidade já sabia, na época, que dificilmente conseguiria um novo patrocinador em curto prazo.
A solução encontrada foi dividir as cotas, mirando duas possibilidades. Uma delas já havia sido definida quando a Petrobras se retirou: cotas para cada projeto, dividindo Liga Nacional das seleções brasileiras, por exemplo.
Para a equipe nacional é que entra o modelo recém-adotado, que inclui a participação de mais de uma empresa no negócio. Precisamente, o plano é conseguir um patrocinador máster, um copatrocinador e um apoiador. A segunda cota é a que está próxima de uma definição, com negociação já em sua fase final, com uma marca ainda não divulgada.
Por outro lado, a Liga Nacional tem negociado patrocínio com um projeto de Lei de Incentivo. Atualmente, o torneio não conta com patrocinadores, mas a cúpula do CBHb espera aprovar o projeto nos próximos dias, a fim de realizar a 12ª edição do torneio já com uma verba definida.