O balanço financeiro mais recente do Liverpool, referente ao ano fiscal que se encerrou em julho de 2010, não é nada animador. Os últimos rastros da gestão dos americanos Tom Hicks e George Gillett apontam prejuízo de R$ 52,9 milhões, ou 20 milhões de libras.
O faturamento cresceu para 184 milhões de libras, mas as dívidas do clube inglês também cresceram para 123 miilhões de libras. Apenas em pagamentos de juros, devido a empréstimos bancários, foram pagos cerca de 17 milhões de libras em 12 meses.
A esperança para amenizar a situação financeira do Liverpool é o novo dono, John Henry, da Fenway Sports Group, que comprou o clube em outubro de 2010 por 300 milhões de euros. Desde que assumiu o time, o grupo já pagou 200 milhões de libras em dívidas.
O balanço, por exemplo, ainda não contabiliza o pagamento dessas pendências, bem como não inclui as receitas oriundas do novo patrocínio de camisa, acertado em setembro de 2009 com a Standard Chatered por quatro anos, na ordem de 80 milhões de libras.
“Por mais que saibamos das difíceis circunst”ncias que envolvem essas contas e do período que o clube vive, todos no mundo sabem quanto já foi conquistado nesse ano”, disse Ian Ayre, nomeado diretor-geral pela nova gestão, ao site oficial do Liverpool.
Em negociação de atletas, o Liverpool teve leve prejuízo na última janela de transferências. O time vendeu Fernando Torres por 50 milhões de libras ao Chelsea, recorde brit”nico, mas pagou 22,7 milhões e 35 milhões de libras por Luis Suarez e Andy Carrol, respectivamente.
Camisa gigante
Em paralelo à divulgação do balanço financeiro, o Liverpool também anunciou parceria com a Sports Indetity, especializada na maximização de marcas em estádios. A empresa irá produzir réplica gigante da camisa do clube inglês.
Com 270 metros quadrados, o super uniforme irá acompanhar os atletas da equipe na pré-temporada realizada na Ásia. A iniciativa visa contribuir na internacionalização da marca Liverpool e ampliar a exposição de marcas patrocinadoras.
“Essas camisas têm sido um grande sucesso, pois permitem aos patrocinadores ampliar a visibilidade da marca na TV e entre o público presente no dia do jogo”, disse Lee Callanan, gerente-geral da Sports Identity, ao site “Football Marketing”.