O Uniceub/BRB/Brasília confirmou a hegemonia no basquete brasileiro nacional e bateu Vivo/Franca nas finais do Novo Basquete Brasil (NBB). Em três edições do principal campeonato da modalidade no país, a equipe foi campeã por duas vezes e vice-campeã na outra. Diante desses resultados, Brasília quer ser a “capital do basquete”.
O problema é que essa nomenclatura já pertence à Franca, cidade do interior de São Paulo. Durante o Jogo das Estrelas, evento realizado em janeiro e televisionado em rede aberta pela Rede Globo, por exemplo, a frase de que o município era a capital brasileira do basquete foi repetida à exaustão. O Brasília, então, terá de trabalhar.
“Eu arriscaria dizer que Franca não é capital do basquete por duas razões”, afirma Rodrigo Costa, diretor de marketing do Uniceub, responsável por gerir a equipe do Centro do país. “Em primeiro lugar, Franca não é capital, e, depois, o basquete é de Brasília”. Para os próximos dias, estão previstas ações para “ativar” a conquista.
A direção da equipe de Brasília ainda está planejando quais serão as ações realizadas para comemorar o título, mas deverá haver carreata nas ruas da cidade, tarde de autógrafos de jogadores em escolas de ensinos médio e fundamental, algo que ratifica a aposta nos adolescentes para crescer, e exposição do troféu.
Ainda em relação às ações que o centro universitário está criando para envolver jovens, em grande festa junina que será realizada no município nas próximas semanas, o Uniceub adquiriu um camarote para fazer relacionamento com alunos do ensino médio. Atletas da equipe campeã estarão presentes nesse ambiente.
“Estamos trabalhando para profissionalizar cada vez mais o time, para tentarmos resgatar a condição que o basquete tinha há anos”, conta Costa, que busca na música referência interessante. “Assim como o rock “n” roll, que começou a ficar famoso no início dos anos 1990 por causa de Brasília, esse movimento pode começar aqui”.