A nova edição do Guerreiro Tricolor, pacote de ingressos desenvolvido pelo Fluminense para maximizar a renda com bilheterias e elevar a taxa de ocupação do estádio no Campeonato Brasileiro, tem cerca de mil unidades vendidas. O resultado, embora não seja tão positivo, é comemorado por representar alta rentabilidade.
Desde a chegada de Idel Halfen à vice-presidência de marketing do clube carioca e da contratação da Traffic, agência de marketing esportivo que designou Roberto Pinto Junior para trabalhar com a equipe, o Fluminense tem se esforçado para que ações de marketing, como o pacote de entradas, não gerem despesas demasiadas.
“Nós temos feito sempre o menor investimento possível para viabilizar nossas ideias, então não fizemos campanhas caras para divulgar o Guerreiro Tricolor”, detalha Pinto Junior, da Traffic, à Máquina do Esporte. “No primeiro semestre, o pacote gerou R$ 3 milhões sem quase gerar gastos, então foi algo positivo”.
Uma das ferramentas que está sendo usada pela dupla para reduzir custos é a internet. Recentemente, o Fluminense lançou página no Facebook – bem como, há vários meses, no Twitter – no intuito de criar canal de comunicação com torcedores. “São mídias qualificadas e baratas”, aponta Halfen, vice-presidente de marketing.
Por meio dessas redes sociais, que a princípio não serão usadas para venda de anúncios, por exemplo, a equipe pretende divulgar promoções e ações como o Guerreiro Tricolor. Caso esses meios de comunicação já estivessem sólidos no início do primeiro semestre, entende-se que os resultados nas vendas seriam superiores aos obtidos.
“Facebook e Twitter têm alcance significativo e também são uma maneira de repercutir determinadas coisas na imprensa nacional, que tem utilizado muito esses canais como fonte de informação”, completa o profissional da Traffic responsável por auxiliar o time das Laranjeiras. “O que é dito lá costuma gerar mídia espont”nea”.
A primeira versão do pacote de ingressos, voltada para Campeonato Estadual do Rio de Janeiro e Copa Santander Libertadores, na verdade, havia uma falha estrutural posteriormente notada por Fluminense e Traffic. Enquanto os jogos eram realizados, e portanto o serviço oferecido era reduzido, os preços continuavam iguais.
Dessa vez, no campeonato nacional, cada um dos 18 jogos disputados no estádio Engenhão custa R$ 30, com valor completo do pacote estipulado em R$ 540. Conforme os confrontos são realizados, então, esse preço é reduzido gradativamente, de modo que torcedores se sintam estimulados a adquirir o benefício a qualquer momento.
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