A Copa América de futebol de 2011, que será disputada na Argentina, deve produzir um impacto econômico equivalente ao dobro do que foi gerado na edição anterior, em 2007, na Venezuela. A projeção faz parte de um estudo publicado nesta semana pelo jornal “La Nación”, do país que receberá o evento na atual temporada.
De acordo com a pesquisa, a Copa América de 2011 movimentará algo em torno de US$ 974 milhões, quase 50% a mais do que a edição da Venezuela gerou. Neste ano, o maior contingente será gerado pelo tripé turismo, gastronomia e transporte, com US$ 475 milhões.
O levantamento ainda projetou US$ 160 milhões em direitos de TV, US$ 140 milhões em marketing, US$ 89 milhões em remodelação de estádios, US$ 60 milhões em patrocínios, US$ 30 milhões em venda de ingressos e US$ 20 milhões em merchandising.
Além disso, a Copa América deste ano terá parceiros comerciais em categorias que não eram exploradas anteriormente. A Flechabus, por exemplo, pagou US$ 250 mil para fazer o traslado terrestre de todas as equipes durante a competição.
Segundo o “La Nación”, a Traffic, agência que organiza o torneio, projeta faturar 40% a mais do que na edição de 2007. E esse montante seria ainda maior se o Japão, que havia sido convidado, não tivesse desistido da competição em função das tragédias naturais que assolaram o país. De acordo com o periódico, isso tirou US$ 6,5 milhões em patrocínios e um valor ainda maior em venda de direitos de TV do certame.
A Copa América de 2011 será disputada entre os dias 1º e 24 de julho. A única partida em Buenos Aires será a decisão, no Monumental de Nuñez, e a competição será televisionada para 200 países.