O projeto do Palmeiras para construir centro de treinamento na cidade de São Roque, no interior de São Paulo, está pronto. Com etapas de construção definidas e inclusão na Lei de Incentivo ao Esporte, do governo federal, o clube negocia com três empresas patrocínio ao estabelecimento, voltado para categorias de base.
A primeira etapa, orçada em R$ 7,8 milhões, diz respeito à construção de campos de treinamento e alambrados. A segunda, de R$ 9,7 milhões, refere-se à instalação de complexo administrativo e de atendimento aos atletas. A terceira, projetada em R$ 8,3 milhões, compete à criação de campos auxiliares e pavimentos externos.
Desse modo, para finalizar o projeto, o Palmeiras precisa convencer uma das três empresas a investir esses R$ 25,8 milhões. Para tanto, irá oferecer propriedades comerciais dentro do centro de treinamento, desde placas publicitárias espalhadas pelo local até naming rights, e benefício fiscal via Lei de Incentivo do governo.
Existe a possibilidade de mais de uma empresa fechar com a equipe, mas, nesse caso, o uso dos naming rights seria inviabilizado. O desejo, entre dirigentes palmeirenses, é que essa propriedade comece a ser utilizada para atrair parceiros comerciais, algo ainda novo no Brasil, e portanto a preferência é por apenas um patrocinador.
O terreno do futuro centro de treinamento será cedido pela prefeitura de São Roque. Efaneu Nolasco Godinho (PSDB-SP), prefeito do município, ofereceu o negócio ao clube paulista para incrementar as opções turísticas da cidade. A 62 quilômetros da capital, o local já é conhecido pelos serviços ligados à degustação de vinhos.
Outra razão no desejo do político de levar o Palmeiras para a cidade é a inclusão do centro de treinamento entre aqueles a serem usados durante a Copa do Mundo de 2014. Para sacramentar a parceria, proposta inicialmente à gestão de Luiz Gonzaga Belluzzo, o atual presidente do clube, Arnaldo Tirone, visitou o município recentemente.