O Rio de Janeiro já sabe a primeira grande consequência da criação de um time competitivo de vôlei masculino na cidade. O RJX, patrocinado pelo grupo EBX e apoiado pelo governo local, vai mudar o planejamento de visitação do Maracanã.
Segundo a Secretaria de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro, o estádio é atualmente o segundo ponto mais visitado da cidade – perde apenas para o Cristo Redentor. A novidade é que o roteiro de passagem pelo Maracanã passará a dar ênfase ao Maracanãzinho.
“O Maracanãzinho foi construído para o basquete, mas ganhou corpo com o vôlei e vai ser a sede olímpica da modalidade, mas não existia uma continuidade para isso. É o momento de consolidar um calendário esportivo”, disse Márcia Lins, secretária de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro.
A ideia de dar ênfase ao Maracanãzinho no roteiro de visitação ao complexo do Maracanã é aproveitar a possibilidade de contato com os jogadores, que devem treinar no local.
Isso faz parte de um projeto da Secretaria de Esporte e Lazer para fortalecer o calendário esportivo do ginásio. Nesse sentido, a criação do RJX será apenas o carro-chefe de um trabalho maior.
“É o momento de consolidarmos aquele que talvez seja o maior legado esportivo que vem por aí. Temos projetos de clubes formadores, de universidades esportivas, e o time vai ser o comandante nesse processo. Queremos consolidar o Rio de Janeiro como destino mundial de esporte”, afirmou Márcia Lins. “Desde 2007, a agenda de utilização do Maracanãzinho só tem crescido. Está ficando até complicado encontrar horários”, completou a secretária.
Até os Jogos Olímpicos de 2016, o Maracanãzinho ainda vai inaugurar duas quadras de aquecimento. “Você não pode comparar com nada. As coisas aqui são de alto nível. Quando vamos jogar no Mineirinho, precisamos gastar R$ 50 mil ou R$ 60 mil para maquiar o lugar. O Ibirapuera, no Estado mais rico do país, também foi depredado”, lembrou Ary Graça.
No evento de lançamento do RJX, o mandatário da CBV até admitiu um anseio para que o Maracanãzinho receba a decisão da próxima edição da Superliga. No entanto, a decisão sobre o local será tomada em conselho realizado pelos clubes.
Leia mais:
Sem meta de retorno, EBX investe R$ 13 mi no vôlei
Projeto do RJX transforma Eike Batista em bandeira
