O ex-piloto de Fórmula 1, Nick Lauda, abandonou o seu boné de beisebol azul e apareceu em público com outro modelo, de cor vermelha. O primeiro acessório fazia referência a um patrocínio, o fundo de investimento Money Service Group, que agora tem o seu fundador acusado de fraude comercial.
Com o caso publicado, e com a empresa prestes a ser fechada, Nick Lauda optou por cancelar seu contrato de patrocínio. No “mbito do marketing esportivo, o ex-piloto não foi o único a ter problemas. A empresa em questão também é acusada de não ter cumprido seus acordos com agências contratadas para patrocínios na área.
Esse foi o caso da agência de marketing esportivo Planken, comandada pelo ex-esquiador e medalhista de ouro olímpico Harti Weirather, empresa que organiza eventos anuais de esqui. Outra companhia que acusa não ter recebido verba da Money Service Group é a Ecker & Partner, de relações públicas.
Com os esc”ndalos, Nick Lauda volta a usar um boné vermelho, cor escolhida antes da Money Service Group fechar com o ex-piloto. A nova coloração, inclusive, tem o apoio das outras empresas que lhe dão suporte, caso da Parmalat, por exemplo. Agora Lauda declarou que está em busca de um patrocinador substituto.
Com três títulos mundiais, Nick Lauda é um dos maiores nomes da Fórmula 1. No entanto, em 1976 ele sofreu um grave acidente em Nurburgring e teve seu corpo queimado. Passou então a usar sempre boné, a fim de disfarçar o estado da pele de sua cabeça. Ainda hoje, estima-se que Lauda receba cerca de 1,5 milhão de euros por anos, apenas com seus patrocinadores pessoais.