No fim de março, a Nestlé anunciou que havia renovado por mais um ano com o time de vôlei de Osasco, assegurando a presença da equipe em mais uma Superliga. No entanto, o acordo envolvia uma mudança no naming right adquirido pela empresa. A partir da próxima temporada, o time deixa de se chamar Sollys/Osasco para se chamar Sollys/Nestlé.
A Nestlé chegou à equipe em 2009, quando o momento do clube não era bom. Após perder o aporte do Bradesco, o time foi sustentado por um grupo de empresários de Osasco. A empresa viu então uma oportunidade para divulgar uma marca recém-lançada, a Sollys, voltada para produto à base de soja.
A divulgação da Sollys não foi um problema já que, segundo a empresa, as vendas subiram e estiveram nos níveis esperados nesses anos. No entanto, havia um problema para a marca, como afirmou o gerente de marketing da Nestlé, Danilo Pires. “Nós queremos dar uma maior associação da Sollys à Nestlé. As pessoas ainda não ligam as duas marcas”, afirmou.
As mudanças no investimento param no nome. Para Pires, a parceria tem dado resultado para a empresa, que quis manter o acordo da maneira como ele estava sendo regido. “Nós não acreditamos em resultados com pouco tempo de patrocínio. Temos que ter um trabalho em longo prazo”, reiterou.
Dessa maneira, a Nestlé garante de antemão a permanência no vôlei, especificamente em Osasco. Apesar de os contratos serem anuais, o plano é renovar mais uma vez em 2012, o que faria com que a marca completasse quatro anos na Superliga.
A Nestlé usa a sua própria marca quando tem uma maior abrangência no público alvo. É o caso das ações no futebol, em que os torcedores estão em todas as classes sociais. No caso do vôlei, foi algo mais específico, com foco no público feminino. O mesmo acontece com Maurren Maggi, que também tem a Sollys como patrocinadora.
Na próxima semana, o Sollys/Nestlé entra em quadra com a nova marca. Trata-se do Sul-Americano de clubes. A única lamentação, nesse caso, é a falta de divulgação que o torneio sofre nesse início de temporada.