Assim como aconteceu na Liga Espanhola, o Campeonato Italiano pode não começar na data prevista. Faltando uma semana para o início do torneio, a associação de jogadores do país reforçou a possibilidade de entrar em greve, como fizeram os colegas espanhóis na última semana.
O desejo dos italianos está próximo do que foi pedido pelos espanhóis. Eles querem um novo acordo coletivo, que lidará com questões como um imposto extra no salário e melhores tratos no clube.
Está em discussão, por exemplo, a proposta que daria aval para o clube que quisesse dispensar jogadores que estão no último ano de contrato. Outra questão se refere à permissão que os clubes teriam de manter um jogador que não está nos planos da equipe treinando separado do elenco.
A associação afirma ter ouvido atletas dos vinte clubes da primeira divisão italiana. E a ameaça do presidente da associação de jogadores, Damiano Tommasi, é direta: “a temporada não pode começar sem um acordo coletivo”.
Na Espanha, o sindicato de atletas anunciou que o campeonato do país não iria começar antes de um acordo referente aos atrasos de salários, que já somam 50 milhões de euros. O anúncio foi apoiado e acompanhado por nomes da seleção espanhola, como Iker Casillas, Carlos Puyol e Xabi Alonso.