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Fluminense celebra vendas da camisa 3

Adidas exige que números sejam mantidos em sigilo, mas clube comemora Em apenas três dias de comercialização nas lojas, o terceiro uniforme do Fluminense passou…

Adidas exige que números sejam mantidos em sigilo, mas clube comemora

Adidas exige que números sejam mantidos em sigilo, mas clube comemora

Em apenas três dias de comercialização nas lojas, o terceiro uniforme do Fluminense passou a representar 20% do volume de camisas que o clube pretende vender durante toda a temporada, somando todos os modelos. Com base nesse número, fornecido pela própria equipe, o marketing tricolor se considera bastante satisfeito com a peça.

O montante recebido por meio de royalties, bem como o número de camisas vendidas até o momento, não pode ser revelado em função de cláusula de confidencialidade imposta pela Adidas, fornecedora de material esportivo responsável pela confecção do uniforme. Mas o Fluminense está feliz e irá seguir apoiando o uso do artigo.

“De acordo com varejistas, a terceira camisa vendeu em apenas três dias a mesma quantidade de camisas titular e reserva em 20 dias”, acrescenta Idel Halfen, vice-presidente de marketing do clube carioca. Com esses dados em mãos, o dirigente pretende manter os argumentos para que a terceira camisa seja aceita internamente.

Por muitos anos, o Fluminense vem enfrentando resistências internas, por parte de conselheiros tidos como “tradicionalistas”, na criação de um terceiro modelo. Em 2001, a equipe das Laranjeiras tentou viabilizar uma camisa laranja, a exemplo do que conseguiu nesta temporada, mas o conselho deliberativo vetou a ideia.

“Foi uma aprovação muito difícil, distante de ser un”nime, mas felizmente foi aprovada até para jogar, porque poderíamos criá-la apenas para a venda, e não para usá-la em partidas oficiais”, complementa Halfen. O uso do uniforme em jogos, na visão do vice-presidente, amplifica o potencial comercial da terceira camisa.

De agora em diante, portanto, o Fluminense não deverá empenhar esforços em divulgar o novo modelo para o público externo, uma vez que já considera o espaço obtido de bom tamanho, mas para convencer conselheiros da utilidade da peça. O argumento é que o clube não pode abrir mão da receita gerada por esse artifício.