O Manchester United revelou na última quinta-feira (1º) o balanço financeiro referente à última temporada, com recorde em mais de um quesito. O lucro operacional do clube inglês subiu para 110,9 milhões de libras, enquanto as receitas chegaram a 334,1 milhões de libras, 45 milhões de libras a mais do que no período anterior.
A receita comercial foi a área que mais cresceu entre a renda obtida pela equipe da Premier League em 2010/2011, ao subir de 81,4 milhões de libras para 103,4 milhões de libras. O principal fator que impulsionou esse número foi o patrocínio da AON, estimdo em 80 milhões de libras.
É provável que esse registro volte a subir, quando considerar os 40 milhões de libras do acordo de fornecimento de materiais esportivos fechados com a DHL.
Os bons resultados financeiros, no entanto, contrastam com a situação econômica do Red Football, empresa que é ligada à família Glazer, proprietária do Manchester United. Em março, a empresa revelou prejuízo de 108,9 milhões de libras no ano que terminou em junho de 2010.
Já é público que os Glazer pretendem reduzir a participação deles no clube, de acordo com notícias das últimas semanas. É estimado que uma oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês) levantaria US$ 1 bilhão por parcela entr e 25% e 30% das ações do clube.
Esse seria um metódo para reduzir a dívida do Manchester United, fator que tem sido fonte de raiva por parte da torcida, atualmente em 308,3 milhões de libras.
A família Glazer, natural da Flórida, nos Estados Unidos, adquiriram o clube inglês por 790 milhões de libras em 2005.