O futuro da parceria entre Fluminense e Unimed será definido em dezembro deste ano. O atual contrato entre as partes, com término em 31 de dezembro de 2011, será automaticamente renovado por mais um ano caso nenhum dos lados se manifeste no último mês do ano. A intenção mútua, a princípio, é manter o patrocínio.
“Todo ano existe especulação no sentido de haver ou não a renovação, mas estamos quietos, tranquilos, e até agora não houve nenhuma proposta ou reivindicação para mudar a parceria”, conta Celso Barros, presidente da Unimed. O empresário garante que está satisfeito e tentaria renegociar o acordo se estivesse descontente.
O Fluminense, por sua vez, informou via assessoria de imprensa que “não há intenção em cessar a parceria”, novamente sob queixas a respeito dos “boatos” que ganham const”ncia no fim de todos os anos. O presidente do clube carioca, Peter Siemsen, preferiu não atender a reportagem para comentar sobre o futuro do acordo.
Apesar de ambas as partes afirmarem que não há motivos suficientes para encerrar o patrocínio, existente desde 1999, quando o time venceu a terceira divisão do Campeonato Brasileiro, há insatisfações. O empresário, torcedor assumido, esteve desgostoso com resultados do time no primeiro semestre e quer estar na Libertadores em 2012.
Por parte do Fluminense, também há reclamações. Como a Unimed paga direitos de imagem de grande parte do elenco, em vez de repassar a verba aos cofres do clube, ela leva jogadores que não necessariamente fazem parte dos planos da equipe. Assim, o time acaba tendo de pagar salários que não o agradam.
Por causa da natureza desse acordo, dirigentes do clube estão insatisfeitos por ter um patrocinador que, em vez de reforçar as finanças, gera despesas indesejadas. A parceria, vale lembrar, é negociada diretamente entre presidência e Celso Barros, sem envolver o departamento de marketing, como de costume em adversários.