A Liga de Basquete Feminino (LBF), criada no último ano para organizar o principal campeonato nacional da modalidade no país, deve perder um de seus primeiros membros. A Associação de Basquete Feminino (ABF) de Joinville, única representante do Sul do país no torneio, divulgou que enfrenta problemas para obter patrocínios.
“Pelo desempenho da equipe e retorno de mídia, aferido em relatório contratado, nós esperávamos vida mais fácil para esse certame”, escreveu Altair Nasário, presidente do clube catarinense, em referência ao sexto lugar conquistado na temporada de 2010/2011. A equipe já estava entre as mais fracas financeiramente à época.
Ao lado da Mangueira/Petrobras, a ABF Joinville estava entre os times de basquete feminino que possuíam menos apoio financeiro de empresas. As cariocas, entretanto, ainda tinham a escola de samba e o aporte da estatal por trás, enquanto as catarinenses tinham apenas a Sul América, que ainda não confirmou a manutenção.
“A única equipe feminina que representa a cidade e o Estado em nível nacional pode ficar de fora da liga em 2011/2012”, completou o presidente do clube, que também contou que a técnica da equipe, Rose Helene, “brinca dizendo que Joinville é uma cidade machista”. O basquete masculino, na verdade, também teve problemas.
O Cia. do Terno/Romaço/Joinville, representante de Santa Catarina no Novo Basquete Brasil (NBB), só conseguiu fechar o patrocínio da Cia. do Terno em 1º de setembro, justamente quando os clubes estavam comprovando à Liga Nacional de Basquete (LNB) que tinham condições financeiras para disputar o Nacional da modalidade.