Com um jogo a menos que todos os adversários diretos pelo topo da tabela do Campeonato Brasileiro, o Botafogo tem impressionado pelo desempenho recente, que o tornou virtual vice-líder da competição. Mas não é apenas em campo que a equipe carioca está subindo a produtividade. Nas bilheterias, há sequência de bons resultados.
No empate do último domingo por 2 a 2 com o São Paulo, o estádio Engenhão recebeu 26.026 pessoas, maior público da rodada, e rendeu receita bruta de R$ 605 mil para o Botafogo. Descontadas despesas com manutenção da arena e taxas, mais R$ 84 mil penhorados pela Justiça, o mandante teve renda líquida de R$ 337 mil.
Esse desempenho sucede o clássico contra o Flamengo – no qual foram lucrados R$ 144 mil, levando em consideração que a renda foi repartida com o rival – e a goleada sobre o Ceará, no qual o Botafogo embolsou R$ 400 mil. Os três resultados mais recentes estão muito acima da média registrada pelo clube alvinegro até então.
Até a 20ª rodada do Nacional, mesmo tendo enfrentado equipes como Vasco e Palmeiras, a equipe da estrela solitária havia obtido média de R$ 42 mil por jogo em receita líquida. Por outro “ngulo, somando as dez primeiras partidas disputadas no Engenhão nesta temporada, o lucro acumulado foi de R$ 426 mil, pouco superior ao duelo com o Ceará.
A melhor performance financeira da 26ª etapa do Brasileiro, todavia, pertence ao Corinthians, que lucrou R$ 478 mil na vitória por 1 a 0 sobre o Bahia, mesmo com público de 23.765 pagantes, inferior ao botafoguense. O destaque negativo ficou por conta do Atlético-PR, dono de prejuízo de R$ 24 mil no empate por 1 a 1 com o Fluminense.
O levantamento feito pela Máquina do Esporte levou em consideração todas as partidas de Campeonato Brasileiro, Copa Kia do Brasil e Estaduais – em relação ao último, apenas jogos dos 20 membros da primeira divisão foram registrados. Os números são fornecidos pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em boletins financeiros.