Para Edival Pontes é difícil ouvir “não” e ficar de cabeça abaixada. Ele tinha apenas 7 anos quando decidiu trocar a bola nos pés para usar os pés em outra profissão. É isso mesmo, profissão, porque aos 7 anos de idade ele decidiu trocar o futsal pelo taekwondo, num país como o Brasil.
Foi impulsionado pelos pais lá na Paraíba e ouviu dos professores que o futuro não ia ser brilhante se pensasse tanto em esporte. Agora, ele consegue o que parecia também mais uma vez ser pouco provável.
Perdeu na primeira luta dele no taekwondo aqui em Paris, mas se recuperou, ganhou, e, na repescagem, conquistou o bronze olímpico. Subiu no pódio e chegou na história do esporte brasileiro.
Netinho, você provou que teve muita saúde mental para aguentar o esforço e a cobrança. Teve resiliência e por isso mesmo você provou que é eficaz em tudo que faz.