A Femsa, principal patrocinadora conseguida em aproximados dois anos de atuação do G4, entidade composta por Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo, está assustada com a possibilidade de o grupo se desmanchar. A empresa, distribuidora das marcas Coca-Cola e Kaiser no Brasil, notificou o órgão formalmente na última semana.
A patrocinadora soube por meio da imprensa que os clubes envolvidos não estavam se entendendo e, temendo que um deles deixasse a entidade, entrou em contato com o diretor-executivo do G4, José Carlos Peres. Ele tentou acalmá-la ao argumentar que a evasão era boato, mas a companhia decidiu notificá-lo assim mesmo.
Na carta enviada ao órgão, a Femsa reitera a intenção de cumprir o contrato até o fim e deixa implícito que irá interromper o patrocínio caso um dos times sumir. “Ela me perguntou se o que saiu no jornal era real, eu disse que não, e ela mandou carta reforçando que está feliz e quer continuar conosco”, conta o diretor-executivo do G4.
Mesmo diante da falta de unidade entre os clubes que compõem a entidade, manifestada publicamente por Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, presidente do Santos, o homem-forte do G4 diz não estar preocupado com boatos sobre a saída de uma das equipes. A principal razão para a tranquilidade é o contrato assinado entre as partes.
“Nós temos um contrato que está sendo cumprido em todas as obrigações, então, a não ser que elas não estejam sendo cumpridas, nem dá para sair”, garante Peres à Máquina do Esporte. “Nós já dissemos várias vezes que não há risco [de evasão], porque só se quebra um contrato quando ele não está sendo cumprido”.
O patrocínio da Femsa a Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo começou no fim de 2009 e representou o primeiro contrato conseguido pelo G4. Na busca por aportes coletivos, o principal argumento da entidade em negociações é a fuga da rejeição entre torcedores rivais, causada quando uma empresa patrocina apenas um desses clubes.
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