O Santos irá encarar nos próximos meses dilema vivido pelo Internacional no fim do ano passado. No Mundial de Clubes da Fifa, a ser realizado no Japão em dezembro, apenas o cotista máster terá direito a inserir a marca na camisa, regra imposta pela entidade. O clube paulista, então, analisa certos “agrados” a outros patrocinadores.
Gestores santistas já conseguiram do órgão máximo do futebol no mundo a autorização para usar todas as marcas durante treinamentos. Desse modo, o BMG, garantido nas partidas oficiais que compõem o torneio, terá a companhia de Netshoes, Seara e CSU durante treinos, usualmente acompanhados pelas imprensas nacional e estrangeira.
Mas o Santos pretende ampliar a exposição sobre essas marcas de outras formas. “Podemos fazer salas de imprensa para coletivas no hotel, contanto que sejam fechadas, usando nosso backdrop“, aponta Armênio Neto, gerente de marketing do time, em referência ao quadro usado como fundo durante entrevistas de atletas e comissão técnica.
Outra possibilidade é a realização de eventos ligados à competição, inclusive no Brasil. “Ainda ninguém fez nada no Brasil, e nós só não podemos usar efetivamente a marca do Mundial, mas todo o entorno pode ser trabalhado”, afirma o gerente. Com esses mimos, o clube pretende “compensar” a falta de exposição nos jogos.
As preocupações do Santos a respeito dessas ações também estão relacionadas ao desempenho da equipe dentro de campo. Netshoes, Seara e CSU serão chamados para pensar em ações de ativação ligadas ao Mundial, mas nenhuma dessas iniciativas poderá prejudicar a parte técnica, de acordo com o dirigente santista.