O dirigente máximo da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, negou no último domingo em Nurburgring, na Alemanha, que tenha feito uma oferta de compra ao Arsenal. No entanto, o brit”nico deixou aberta a possibilidade de futuras negociações pelo controle do clube inglês. “Se alguém me oferece algo que eu veja que tem um bom valor, é óbvio que vou estudar a proposta”, afirmou Ecclestone, depois de reconhecer que já esteve perto de comprar o Chelsea em parceria com Flavio Briatore, da Renault, antes da chegada do russo Roman Abramovich. O chefe da F1 confirmou ainda que mantém boa relação com David Dein, ex-vice-presidente do Arsenal. Segundo informações da imprensa brit”nica, Dein estaria disposto a vender 14,6% de suas ações a Ecclestone para, em seguida, voltar ao clube no posto de presidente. Os títulos seriam fundamentais para eliminar o milionário Stan Kroenke da lista de possíveis compradores da equipe. Ainda segundo informações da imprensa local, a direção do Arsenal não vê com simpatia a idéia de ter um norte-americano à frente do clube. Dono de 12,4% das ações, Kroenke teria proposto uma aliança com Dein na última semana para, com os 27% de ambos, iniciar uma pressão semelhante à que levou Malcolm Glazer ao comando do Manchester United.