O assunto fornecimento de materiais esportivos segue indefinido no Botafogo. O clube alvinegro espera por instruções do Pinheiro Neto Advogados, escritório de advocacia contratado desde o início da ruptura com a Fila, para agir. Por enquanto, a empresa está analisando o caso para que não haja prejuízos ao time durante o processo.
A única certeza neste momento é que a Fila, parceira da equipe nos últimos anos, não irá ficar. A cúpula botafoguense está muito descontente com o acordo atual não apenas em termos financeiros, mas no que diz respeito a entrega de produtos e outros pontos. O relacionamento se deteriorou nos últimos dois anos em função disso.
A lei de silêncio que o clube adotou em relação a esse assunto, inclusive, está ligada às orientações passadas pelo escritório de advocacia. Aos principais dirigentes alvinegros, instruiu-se para que não fossem alimentadas especulações a respeito de futuros parceiros, de modo que o clube se proteja no confronto jurídico com a Fila.
O conflito começou no início de outubro deste ano, quando o Botafogo foi a campo para enfrentar o Atlético-GO em partida válida pelo Campeonato Brasileiro com a marca da Fila tampada por adesivos. Desde então, clube carioca e empresa, gerida no Brasil pelo grupo Dass, têm evitado falar a respeito dos motivos da cisão da parceria.