Na última segunda-feira, a seleção brasileira entrou em campo em um amistoso para enfrentar o Egito, e a marca de eletroeletrônicos Elsys esteve presente na partida por meio das placas eletrônicas de publicidade da arena. Para a empresa, a entrada em eventos desse porte serviu como um teste para futuros investimentos em marketing esportivo.
O gerente de marketing da empresa, Gustavo Rezende, avaliou como positiva a experiência aplicada na partida da seleção brasileira. “Medir mídia em um fato isolado é difícil. O que nós medimos foi a repercussão gerada, e esse resultado foi muito bom. Estar no evento gerou muito buzz para a Elsys”, afirmou.
A presença em placas de publicidade de partidas de futebol não é uma novidade para a Elsys, que já esteve presente em um amistoso do Palmeiras. Para o marketing da empresa, a participação nesses eventos foi importante para se testar as melhores formas de aparecer. A ideia é saber o melhor posicionamento de placas para aparecer mais em replays, em programas esportivos e no próprio jogo.
Com a presença aprovada nessas partidas, a marca já faz planos para se fixar no esporte, com preferência ao futebol. “No futebol, a gama de possibilidades é muito grande. A antena parabólica atinge cidades pequenas, então times menores, de Série C por exemplo, passam a ser interessantes”, afirmou Rezende.
O foco na antena parabólica é outro fator para a empresa focar no futebol. Para a Elsys, o seu consumidor principal é público masculino. Além disso, a própria busca pelo aparelho está ligada ao desejo de acompanhar jogos da modalidade. “Buscamos sempre associações positivas, e o esporte remete ao entretenimento. E o futebol se prende à paixão”, ressaltou Rezende.
A decisão de entrar no esporte, no entanto, não sairá barato para a Elsys. Apesar de o futebol ainda não ser considerada a principal plataforma de marketing, grande parte do orçamento do departamento da empresa deve ser destinado a essa área. A questão é que os patrocínios envolvem “grandes valores” no Brasil, e em crescimento. Ainda assim, Rezende vê com bons olhos: “Esse processo é natural de um futebol que está se profissionalizando, se valorizando”.