O Cruzeiro ainda não sabe quais serão os patrocinadores da equipe na próxima temporada, e nada deverá ser definido nas próximas duas semanas. O clube mineiro irá aguardar o fim do Campeonato Brasileiro, no qual está ameaçado de ser rebaixado à segunda divisão, para finalizar as negociações de patrocínio voltadas para o próximo ano.
“A exposição na Série A é uma, e na Série B é outra. Nós sabemos que tem interferência. Temos alguns contatos bem fortes, e a expectativa é que possamos definir tudo assim que soubermos o que irá acontecer no Brasileiro. Nessa insegurança, a posição das empresas é comprometida”, avalia Marcone Barbosa, diretor de marketing do time.
A situação vivida pela equipe celeste neste fim de ano se assemelha muito à encarada no fim de 2010, porém de modo negativo. À época, o Cruzeiro teve de aguardar até o desfecho do campeonato nacional para saber se iria se classificar para a Copa Santander Libertadores. A visibilidade gerada pela competição iria encorpar os acordos.
O único contrato que já está praticamente renovado, faltando apenas a assinatura de novo documento, é a renovação com a Reebok. A fornecedora de materiais esportivos da Vulcabras/Azaleia irá ficar na equipe por mais três anos. A única dúvida a respeito desse negócio, ainda não esclarecida, será qual marca do grupo será usada no clube.
Existe a possibilidade de a companhia optar pela Olympikus, outra marca pertencente ao grupo, para ser a parceira cruzeirense no próximo triênio. Mas essa alteração ainda não foi colocada em pauta nas reuniões entre Vulcabras/Azaleia e Cruzeiro. No clube, a questão é tratada como formalidade, pois em termos práticos pouco mudaria.