A candidatura de Madri ao posto de sede dos Jogos Olímpicos de 2020 terá um orçamento 40% mais baixo do que o projeto da cidade para 2016, superado pelo Rio de Janeiro. O plano econômico foi definido pelo comitê olímpico espanhol, que considerou principalmente o momento econômico do país.
O pleito para 2020 será a terceira consecutiva de Madri. A cidade espanhola ficou em terceiro na corrida para 2012 (perdeu para Paris e para a vencedora Londres), e foi superada apenas pelo Rio de Janeiro na seleção de 2016.
O último projeto apresentado ao Comitê Olímpico Internacional (COI) tinha orçamento de US$ 50,4 milhões. Para 2020, haverá um corte em torno de 40% nessa projeção de investimentos – o valor exato da redução ainda não foi estipulado.
A proposta de Madri seguirá sendo focada nas estruturas que a cidade já tem, como a Caja Mágica, sede de um Masters 1000 da ATP. A cidade também apelará a belezas naturais e ao potencial turístico da região.
Os cortes orçamentários não devem ser exclusividade de Madri na candidatura para 2020. Roma, cidade italiana que também pleiteia o torneio, é outra que trabalha com uma proposta econômica comedida em função da crise local. Nos dois casos, os projetos não devem ultrapassar US$ 35 milhões.
Esses custos são apenas da candidatura. O valor não considera obras realizadas na cidade ou no país para receber os Jogos Olímpicos.
