A exato um mês do fim de 2011, o Palmeiras ainda não sabe quem será o cotista máster no próximo ano e decidiu consultar a Samsung, antecessora da Fiat na propriedade, para saber se havia interesse no retorno. A resposta recebida, naturalmente, foi negativa, e tem estreita ligação com o modo no qual o antigo acordo foi encerrado.
O atual patrocínio da Fiat foi assinado em junho de 2010. À época, o clube estava insatisfeito com o fato de não poder negociar outras propriedades da camisa alviverde, como as mangas, porque o contrato assinado com os coreanos previa exclusividade para a Samsung. A gestão de Luiz Gonzaga Belluzzo, então, rasgou o acordo.
A atitude, posteriormente levada para o “mbito jurídico, irritou muito os executivos da fabricante de eletrônicos, que já haviam feito aporte ao Corinthians anteriormente e decidiram deixar o futebol em função da má experiência no Palmeiras. Agora, procurados novamente para reatar a parceria, rechaçaram totalmente a ideia.
“A Samsung estava no Palmeiras, e a antiga gestão quis mudar para a Fiat. Agora entendemos que, como a Fiat vai sair, tínhamos a obrigação de consultar a Samsung. Eles não quiseram. Mas por causa da ótica da antiga gestão”, conta Arnaldo Tirone, presidente do Palmeiras, que não se diz preocupado com a busca de novo cotista máster.
O mandatário ainda não descarta totalmente a continuidade da fabricante de automóveis italiana, mas a posição dada aos dirigentes palmeirenses é totalmente desfavorável. Como a Itália está no centro da crise econômica que atinge a Europa, a companhia decidiu que não é apropriado prolongar a parceria com o Palmeiras.
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