A Fifa lançou no Brasil a licitação para a venda dos direitos de TV da Copa do Mundo Feminina de 2027. Será a primeira vez que um país sul-americano sediará a disputa.
As emissoras que quiserem participar da licitação podem pedir maiores informações para o e-mail brazil-media-rights@fifa.org. Os concorrentes têm prazo até a terça-feira, 10 de dezembro, às 12h (horário de Brasília), para enviar propostas.
Competição
No total, 32 seleções disputarão a Copa do Mundo Feminina em pelo menos oito cidades-sede. No mês passado, a Fifa concluiu a vistoria de 12 cidades candidatas a abrigar os jogos. A escolha dos locais será anunciada pela entidade em 2025.
Um dos atrativos do evento para as emissoras locais é a participação da seleção brasileira feminina, atual 8ª colocada do ranking mundial e vice-campeã olímpica em Paris 2024.
Crescimento
A última edição da Copa do Mundo Feminina aconteceu em 2023, na Austrália e na Nova Zelândia, com a Espanha ficando com o título ao derrotar a Inglaterra na final, por 1 a 0, com gol de Olga Carmona.
No Brasil, apesar de um fuso horário desfavorável, houve uma média superior a 13 milhões de telespectadores por partida nos jogos da seleção nacional durante a fase de grupos. O Brasil, porém, teve desempenho pífio, sendo eliminado na primeira fase após empatar em 0 a 0 com a Jamaica, uma equipe semiprofissional.
Durante o torneio, houve mais de 32 milhões de horas de conteúdos relacionados ao evento acessados nas redes sociais do país.
Em 2019, mais de 34 milhões de brasileiros assistiram ao Brasil chegar às oitavas de final da Copa do Mundo Feminina, realizada na França. A seleção brasileira foi eliminada justamente pelo time da casa, ao perder por 2 a 1.