A PwC, empresa especializada em consultoria e auditoria, divulgou um estudo em que revelou que Portugal terá um impacto econômico de cerca de € 800 milhões pelo fato do país ser uma das sedes da Copa do Mundo de 2030. A Fifa confirmou no início desta semana que o torneio também terá Espanha e Marrocos como anfitriões, além de jogos na Argentina, Paraguai e Uruguai.
De acordo com o estudo, o Mundial estará diretamente associado à criação de 20 mil empregos em solo português. A estimativa é de que entre 300 mil e 500 mil pessoas viajem a Portugal por conta da competição. Esses visitantes deverão deixar entre € 500 e 660 milhões em comércios, produtos e serviços locais.
“Os benefícios intangíveis, como o bem-estar e a utilidade percebida pelos cidadãos ultrapassarão 8,5 vezes o investimento realizado na organização do evento”, destacou a PwC.
“Além do impacto econômico e social imediato, a Copa do Mundo deixará um legado duradouro em Portugal, no turismo, na qualidade do emprego, na coesão social, na saúde pública e nas relações internacionais do país”, concluiu a consultoria.
Portugal receberá a Copa do Mundo pela primeira vez na história, na primeira vez que o torneio terá jogos em três continentes diferentes (América do Sul, Europa e África). No país, haverá partidas em três estádios: o Estádio da Luz e o Estádio José Alvalade, casas de Benfica e Sporting, respectivamente, ambos na capital Lisboa, e o Estádio do Dragão, casa do Porto, na cidade do Porto.
Vale lembrar que, antes do Mundial centenário, haverá a primeira Copa sediada em três países, em 2026, nos Estados Unidos, Canadá e México. Nesta semana, a Fifa também definiu que a Arábia Saudita receberá a Copa de 2034.