No início deste mês, o presidente do Cruzeiro, Gilvan Tavares, fez um desafio público para os torcedores do time. O dirigente pediu o maior número de adeptos possíveis ao novo programa que sócio-torcedor para que o clube tenha um maior número do que o programa do rival Atlético Mineiro. A disputa, no entanto, não deverá ser tão acirrada como o imaginado, pelo menos por ora.
Gilvan afirmou que “ficou sabendo” do lançamento do feito pelo rival. O Atlético Mineiro, no entanto, negou que esteja planejando campanha para associados. Em resposta à Máquina do Esporte, o clube afirmou que “no momento não existe nenhum programa de sócio-torcedor em pauta”.
Por outro lado, o clube colocou um prazo para que o assunto seja discutido internamente. Sem explicar o porquê da data determinada, a diretoria do Atlético Mineiro colocou que a afirmação é válida pelos dois próximos meses, pelo menos.
O discurso oficial do Atlético Mineiro contradiz o próprio presidente do clube. Quando foi reeleito, em dezembro, Alexandre Kalil anunciou que sua primeira medida seria o lançamento de um programa de sócio-torcedor. A promessa era de que o projeto estrearia ainda em janeiro deste ano. Procurado pela Máquina do Esporte, Kalil não pôde atender à ligação.
A empolgação de Cruzeiro e Atlético Mineiro com a possibilidade de lançar um sócio-torcedor está focada no retorno dos clubes a Belo Horizonte. Ambos têm jogado no interior de Minas Gerias em razão da reforma do estádio Mineirão para a Copa do Mundo de 2014. Em 2012, eles terão o estádio Independência, que será reinaugurado neste primeiro semestre.