A cota máster de patrocínio ao Campeonato Brasileiro de Gran Turismo, após a saída da Itaipava no fim da última temporada, ainda não foi devidamente preenchida. Apesar de haver negociações em andamento, não há indícios de que elas estejam em fase avançada. Mas a competição irá acontecer, segundo a entidade que a realiza, seja com um patrocinador de grande porte, dez apoios menores ou até com dinheiro dos próprios organizadores.
Antonio Hermann, após ter se afastado no início de 2011 para se dedicar a outros compromissos profissionais, voltou à direção da SRO Latin America, responsável pelo GT Brasil, e nele são depositadas as garantias de que o torneio será feito sem nenhum problema financeiro pelos próximos anos. A funcionários mais próximos, o executivo afirmou que o circuito será realizado, mesmo que não haja um patrocinador.
“O Hermann já fez eventos de automobilismo muito grandes, alguns cheios de pilotos estrangeiros, com ingressos a R$ 60 ou R$ 80 e sem muito sucesso, que deram prejuízo, e ele pagou tudo para todas as equipes, porque eram campeonatos importantes”, conta fonte com tr”nsito na SRO à Máquina do Esporte. A venda dos direitos de transmissão do GT Brasil, ainda não concretizadas, é outra fonte de recursos que irá ajudar a manter o evento em pé.
Ao lado do executivo, estão Walter Derani e Stephane Ratel, ambos também sócios da SRO. O trio, apesar da confiança para a próxima temporada, não conseguiu manter o aporte da Itaipava, até então dona dos naming rights do circuito. Cléber Faria e Vanuê, ambos pilotos da categoria e ex-acionistas do grupo, venderam as ações deles ao tio, Walter Faria, acionista majoritário, que manteve aportes a outras modalidades, mas não ao GT Brasil.