O tenista suiço Roger Federer virá ao Brasil neste ano para disputar dois jogos, e a principal cota de patrocínio foi adquirida pela Gillette. Essas foram as duas novidades anunciadas pela Koch Tavares, responsável por costurar o evento, na última quinta-feira. Mas ainda há várias etapas a serem cumpridas nos próximos meses, tanto na parte da organização propriamente quanto na área comercial.
O primeiro passo será definir o formato dessas partidas, isto é, quem serão os adversários, quais serão as cidades que irão recebê-los, entre outros detalhes. “O mais importante é que temos a garantia de que ele virá para duas apresentações, mas agora precisamos estruturar tudo isso, negociar com as praças, terminar de fechar as cotas de patrocínio”, resume José Augusto, diretor comercial da agência.
Em termos de patrocinadores, há negociações em curso, porém ainda em fase preliminar. A única certeza por enquanto é que as patrocinadoras do Brasil Open, também organizado pela Koch, serão as primeiras a serem procuradas para a excursão de Federer. A última edição teve como patrocinadores Petrobras, Correios, Volkswagen, Stella Artois, entre outras empresas de atuação nacional e internacional.
Não existe um prazo para que essas tratativas sejam concluídas, na verdade. “Quanto antes fecharmos tudo, melhor, mas é um processo que começa nos próximos dias e termina de acordo com o timing dos parceiros”, explica o diretor. Como a previsão é que os duelos sejam feitos em dezembro, esses acordos têm de ser definidos pelo menos alguns meses antes, para não atrapalhar na elaboração do evento.
Garantida, mesmo, apenas a Gillette. A turnê do tenista suiço no Brasil, inclusive, irá se chamar Gillette Federer Tour. “Já escutei coisas maravilhosas sobre o país, e o fato de o Brasil receber grandes eventos esportivos faz dele o centro do universo nos próximos anos”, disse o atleta durante o anúncio do projeto, feito durante coletiva do ATP Masters 1000 de Miami, nos Estados Unidos.