A Nike anunciou no fim da última quinta-feira os resultados para o trimestre fiscal que se encerrou em 29 de fevereiro passado, e as receitas subiram 15%, para R$ 5,8 bilhões, em comparação ao mesmo período no ano anterior. O resultado é positivo, segundo a fabricante, pois apesar de ter havido aumento nas despesas o lucro por ação entregue aos acionistas subiu 11% durante esses três meses.
“Nós tivemos um terceiro quarto [do ano fiscal] muito forte. Nosso rígido foco em inovação e entrega de poderosos novos produtos e serviços para atletas e consumidores continua compensando nossos acionistas”, disse Mark Parker, presidente e executivo-chefe da Nike, durante o anúncio. “O ambiente continua volátil, mas estou otimista sobre o futuro”, completou o homem-forte da companhia.
Caso descontados os valores gastos com a troca por moedas estrangeiras, a receita subiu 16% em todo o mundo, exceto no Japão, em todas as categorias-chave. Outras marcas do grupo, como Hurley, Umbro, Converse e a linha da Nike para o golfe, também tiveram altas.
A parte negativa ficou por conta da margem de lucro, que caiu para 43,8%, mas a Nike se diz satisfeita por esse indicador não ter atrapalhado a operação financeira como um todo. As despesas também cresceram, porém a uma taxa de 10%, para US$ 1,8 bilhão, inferior aos 15% obtidos nas receitas. Os gastos com marketing subiram 6%, para US$ 615 milhões, durante esse período.
Esse cenário possibilitou à fabricante atingir um aumento de 11% no lucro por ação, um cálculo feito para indicar o montante recebido pelos acionistas a cada ação ordinária adquirida. Durante o terceiro trimestre fiscal, 2,5 milhões de ações foram recompradas por aproximadamente US$ 239 milhões, como parte de um programa criado pela empresa em setembro de 2008 para incentivar essa transação.