Enquanto o Guarani decidiu trocá-la pela Coca-Cola e pela Kaiser, ambas distribuídas pela Femsa no Brasil, a Ponte Preta se aproxima da renovação com a Ambev. O último contrato expirou em 31 de dezembro do ano passado, e agora, segundo o departamento de marketing da equipe, faltam apenas detalhes para assinar novo documento.
A parceria começou em março de 2010, e hoje, mesmo sem ter um contrato vigente, o clube decidiu manter a Brahma, marca da cervejaria usada em ações ligadas ao futebol, nas propriedades até então ocupadas. “Em nenhum momento eles saíram dos backdrops, porque para nós é uma coisa líquida e certa que vamos renovar com eles”, afirma Nelson Lopes, gerente de marketing do time alvinegro.
Neste início de temporada, a Ponte Preta foi procurada pela Femsa para trocar a Brahma pela Kaiser, assim como os rivais alviverdes, mas as negociações não terminaram bem. A proposta da Ambev seduz mais do que a da concorrente, segundo o gerente, pois envolve reformas estruturais, ações de ativação com torcida, uma série de complementos que não estavam maduros no plano oferecido pela outra empresa.
A renovação entre Ambev e Ponte Preta, então, deve suceder negócio fechado por Guarani e Femsa, anunciado no fim da tarde da última quinta-feira. Os rivais alviverdes assinaram contrato de cinco anos com Coca-Cola e Kaiser, que terão seus logotipos inseridos em diversas propriedades, como backdrops, bancos de reservas, determinados espaços do estádio Brinco de Ouro, mas não no uniforme bugrino.
A cervejaria tem ganhado espaço no futebol brasileiro ao financiar reformas estruturais em vários clubes. No Rio de Janeiro, melhorou o gramado do estádio Engenhão, do Botafogo, e fez melhorias em São Januário, do Vasco, por exemplo. Em Minas, reformou a sala de imprensa do Cruzeiro. O Internacional é o negócio mais recente acertado pela companhia, no fim de março passado, até 2016.