A MG Club do Brasil apresentou para a imprensa, nesta segunda-feira, a edição das 1000 Milhas Históricas, que terá largada em São Paulo e passará por Angra dos Reis, Itamonte, Poços de Calda e terminará em Campos de Jordão. Para a organização do evento, a corrida precisa, nessa segunda edição, maior atenção da mídia para crescer.
O diretor de prova das 1000 Milhas, Luiz Cezar Pereira, citou as corridas do Japão e de Monte Carlos como exemplo de mídia que cobrem o evento com maior intensidade. “Nessas corridas, há uma disputa entre as emissoras para ver quem coloca a c”mera dentro do carro. No Brasil, nós fazemos isso há 27 anos, e poucos conheciam”, afirmou.
Apesar do tempo de experiência da organização, essa é a apenas a segunda competição das 1000 Milhas Históricas com a chancela da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Em 2011, a competição teve o suporte da Mont Blanc, mas, neste ano, nenhum patrocínio máster foi fechado.
Pereira ressalta o caráter de luxo da competição, mas não fecha segmento. “Os competidores são formadores de opinião, donos de grandes empresas. As paradas são feitas em hotéis de luxo. Então um patrocínio nessa linha é mais fácil. Mas não iremos restringir; que pagar mais, ficará com o patrocínio”, explicou o diretor.
Para vender a competição, a organização ressalta se tratar de uma “oportunidade de ação de branding e visibilidade única”, pelo perfil “altamente qualificado” dos participantes, em um evento “explorado pelo mundo do luxo”. Entre os participantes, 67% têm entre 50 e 59 anos, 90% são casados e eles fazem parte da classe A.
Com o foco em maior atenção da imprensa para divulgar o nome da corrida, a organização da prova também foca em nomes conhecidos. Wilson Fittipaldi já está confirmado. A promessa é de que outros nomes famosos também possam entrar na disputa.
As 1000 Milhas de Históricas começam no dia 20 de junho e terão quatro dias de duração. Para participar, o corredor precisa de um carro que tenha sido fabricado entre 1919 e 1980, com a certificação da Federação Internacional de Veículos Antigos (Fiva).
Leia mais: