Horas antes de Paris Saint-Germain e Real Madrid entrarem em campo pela semifinal da Copa do Mundo de Clubes da Fifa 2025, Kyllian Mbappé já aqueceu a disputa contra o clube francês. O atacante decidiu retirar a queixa de assédio moral que tinha contra a equipe, mas segue com a cobrança de € 55 milhões em salários atrasados.
Segundo o jornal francês L’Équipe, o movimento foi confirmado por fontes próximas ao jogador e descrito como uma tentativa de se reconciliar com o clube que o alçou ao estrelato. Os conflitos com a diretoria do PSG começaram quando Mbappé ainda atuava na França, com a equipe buscando uma renovação que não aconteceu. Com isso, o craque se transferiu de graça para o Real Madrid.
Apesar disso, fontes ligadas ao caso sugerem que as relações entre Mbappé e Nasser Al-Khelaifi, presidente do PSG, têm melhorado nas últimas semanas. Ainda assim, a retirada da queixa de assédio moral influencia apenas o processo que corria no Ministério Público de Paris.
A batalha judicial entre jogador e clube relacionada ao pagamento de € 55 milhões em salários atrasados segue à todo vapor, esta perante tribunal trabalhista.
Assédio
A queixa realizada por Kyllian Mbappé protestava contra as atitudes tomadas pela diretoria do Paris Saint-Germain após tomar a decisão de não renovar com o clube.
O jogador afirma ter sido vítima de uma prática chamada de “lofting”, em que o atleta é isolado por motivos esportivos, administrativos ou disciplinares. A estratégia normalmente é utilizada como forma de punição ou para influenciá-lo a mudar de decisão.
Em 2023, Mbappé passou por isso antes de sair para o Real Madrid, tendo ficado de fora de uma turnê de pré-temporada e sido afastado da equipe principal. Após recusar uma proposta de € 300 milhões do Al-Hilal, da Arábia Saudita, o atacante chegou a ser cortado da estreia do PSG na temporada.