O Banco do Brasil conseguiu pegar carona na popularidade da seleção brasileira de vôlei e na dupla Robert Scheidt e Rodrigo Prada, do iatismo, para fazer uma ação de marketing de emboscada relacionada aos Jogos Olímpicos de Londres.
No voo que levou a equipe da Máquina do Esporte para a cidade-sede dos Jogos Olímpicos, na última sexta-feira, um panfleto da instituição financeira foi distribuído aos passageiros com um convite do banco para “vestir a camisa” e torcer pelos atletas brasileiros (veja foto ao lado).
Com a foto de Scheidt e Prada na capa com a inscrição #vesteacamisa, e do time feminino de vôlei de quadra, atual campeão olímpico, nas páginas centrais do material, o folheto convida o brasileiro a visitar o lounge montado pelo banco em Londres.
O espaço oferece serviços bancários para os correntistas do Banco do Brasil e também informa que exibirá as “competições esportivas pela TV”. Como não é patrocinador dos Jogos de Londres (o Lloyds Bank é o patrocinador da categoria de instituição financeira), o BB não pode usar os termos referentes à competição.
Com isso, o banco usou as imagens de seus patrocinados que têm mais chances de medalha, além do termo “competições esportivas” para referir-se aos Jogos Olímpicos. O folheto informativo, inclusive, reforça a realização das Olimpíadas, mas sem fazer referência que fira os direitos exclusivos dos patrocinadores oficiais da competição.
A última frase do material é: “Vestir a camisa é torcer junto com você. Será um prazer receber você durante as competições esportivas em Londres”.
O BB também terá que fazer uso do marketing de emboscada para se promover nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. O concorrente Bradesco é o detentor da cota de patrocínio para a área de instituição financeira e, assim, único autorizado a usar expressões como Rio-2016, Olimpíadas e Jogos Olímpicos, entre outras.
*O repórter viaja a convite da Adidas