O presidente afastado do Corinthians, Alberto Dualib, alegou inocência das acusações de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. O ex-dirigente prestou depoimento na última terça-feira, durante cinco horas, no Tribunal Regional Federal, em São Paulo. Além de Dualib, o seu ex-vice Nesi Curi também depôs ao juiz Fausto Martin de Sanctis, que acatou denúncia do Ministério Público Federal (MPF). O órgão investiga há dois anos a parceria firmada entre o Corinthians e o MSI. “Não houve novidade no depoimento. Ele (Dualib), obviamente, alegou inocência e disse que, se soubesse que o dinheiro (do MSI) era ilícito, não teria feito a parceria. Mas continuo confiando nas provas obtidas pelo Ministério Público Federal”, afirmou Sílvio Luís Martins de Oliveira, promotor do MPF. Além da dupla, são acusados de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha o empresário Renato Duprat, o dirigente Paulo Angioni e o advogado Alexandre Verri. As mesmas acusações também foram feitas a Boris Berezovsky, Kia Joorabchian e Nojan Bedroud, mas os três ainda tiveram o pedido de prisão preventiva decretada. Depois dos depoimentos de Dualib e Curi, nesta quarta-feira será a vez de Renato Duprat e Alexandre Verri darem explicações à Justiça.