O talento de Roger Federer dentro das quadras é inegável. No topo do ranking da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) desde 2004, o suíço agora quer se consolidar também como uma marca forte dentro do mercado publicitário esportivo e fortalecer sua popularidade entre os amantes do esporte. Capa de uma edição recente da revista ?Men?s Vogue?, o jogador afirmou que pretende transformar seus patrocínios em um negócio mais rentável, seguindo os exemplos de alguns colegas de profissão, como Andy Roddick, Maria Sharapova e as irmãs Williams. O primeiro passo foi dado no torneio de Wimbledon. O tenista surpreendeu ao chegar para a disputa na grama inglesa com um blazer confeccionado pela Nike. A marca norte-americana também produziu uma série de uniformes diferenciados para Federer buscar o inédito tetracampeonato no US Open, que teve início na última segunda-feira. A nova fase comercial também conta com o reforço da própria Vogue. Logo após estrear com vitória em Nova Iorque, Federer contou que a edição masculina da revista tem sido sua conselheira em assuntos de moda. Segundo o site ?TenisBr@sil?, o suíço disse que os acordos de patrocínio com a fabricante esportiva e com a Gillette estão avançando para o que ele chama de ?marca Federer?. A empresa de aparelhos de barbear elegeu o tenista como um de seus garotos-propaganda, ao lado do golfista Tiger Woods e do francês Thierry Henry, jogador do Barcelona. Apesar das sucessivas conquistas ao longo da carreira, Federer nunca foi considerado um exemplo de carisma pelo mercado. Em 2006, o tenista faturou US$ 21 milhões com contratos publicitários. Pouco se comparado aos US$ 75 milhões arrecadados por Woods no mesmo período.