A Superliga de Vôlei 2025/2026 começou na última semana com semelhanças e novidades em relação à sua última edição em termos de organização, negócios e tecnologia. A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), responsável pela gestão da competição, realizou o lançamento oficial da nova temporada do campeonato na COB Expo, evento do Comitê Olímpico do Brasil realizado no fim de setembro, onde apresentou os detalhes de alguns aspectos do torneio.
Em relação à transmissão dos jogos, o Grupo Globo segue sendo o responsável por mostrar tanto a Superliga Feminina quanto a Masculina nesta temporada. Porém, diferente da última edição, o torneio terá alguns jogos exibidos pela GeTV, novo canal digital da emissora carioca, além do Sportv, que mantém a transmissão da maioria dos duelos com exclusividade, e da TV Globo, que passará partidas específicas da competição.
A Volleyball World TV, streaming oficial da Federação Internacional de Voleibol (FIVB), ainda transmitirá a Superliga 2025/2026 tanto para o Brasil quanto para o mercado internacional, assumindo o espaço que era ocupado pelo Canal Vôlei Brasil, da CBV, na última temporada. Cerca de 290 jogos desta edição do torneio serão exibidos ao vivo.
Para a temporada 2025/2026 da Superliga, a CBV também anunciou que todas as partidas contarão com estatísticas em tempo real, súmula eletrônica e sistema de desafio aprimorado, que foi padronizado no modelo polonês “Volley Station” nesta edição. Vale lembrar que, na última edição, o torneio também contava com uma versão italiana do mecanismo de desafio chamado “Video Check”.
Patrocinadores
Em relação aos patrocinadores, a CBV renovou o seu acordo com a Recoma, empresa especializada em pisos esportivos, para a Superliga Feminina e Masculina pelas próximas duas temporadas. Além disso, a competição também conta com a Melitta como parceira para esta temporada.
Marcas e entidades como Banco do Brasil, Enel, Volt Sport e o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) ainda ganham exposição nas placas de publicidade dos ginásios da Superliga por conta dos seus respectivos acordos com a CBV.
Premiação e investimento
Sobre a premiação, a CBV vai distribuir mais de R$ 3 milhões entre as 24 equipes da Superliga Feminina e Masculina 2025/2026. Os campeões de cada torneio receberão R$ 250 mil título da competição, enquanto os vices terão direito à R$ 200 mil pelo desempenho.
Os valores ainda vão diminuindo de forma regressiva até a oitava posição geral, que representa a pior equipe na fase dos playoffs da Superliga. Além disso, o nono e o décimo colocado dos torneios feminino e masculino receberão R$ 90 mil cada, enquanto os dois últimos times na tabela, que serão rebaixados à Superliga B da próxima temporada, terão direito à R$ 70 mil em premiação.
Além da premiação a CBV também arca com despesas operacionais e oferece subsídios para os times da Superliga. Entre eles, a entidade fornece o equipamento e todo o sistema de desafio da competição, além de bolas oficiais do torneio gratuitamente para todas as equipes, isenção das taxas de arbitragem, recursos para deslocamento aéreo e terrestre das delegações nos playoffs, entre outros.
Na temporada 2024/2025, a CBV afirma, em nota, ter investido cerca de R$ 17 milhões na Superliga, incluindo custos com arbitragem, recursos humanos, comunicação, logística, delegados técnicos, montadores de quadra, e premiação. Até o momento, a entidade não divulgou estimativas do valor que será aplicado na edição de 2025/2026 do torneio.
Identidade visual
Para a temporada 2025/2026, a CBV também apresentou as novas marcas de seus torneios, incluindo a Superliga Feminina e Masculina. A reformulação teve como objetivo modernizar e alinhar a comunicação visual às tendências atuais, utilizando cores vibrantes e elementos gráficos que diferenciam cada torneio, assim como os naipes feminino e masculino.
“Na marca da Superliga, nosso principal produto, recuperamos o conceito original do movimento que forma a letra ‘S’, presente nas primeiras versões e que havia se perdido ao longo do tempo. Atualizamos a tipografia e incluímos a diferenciação de gêneros na assinatura da marca”, disse Henrique Netto, diretor de marketing e novos negócios da CBV em comunicado divulgado pela entidade.
