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Quem vai representar o Brasil nas Olimpíadas de Inverno de 2026?

A quatro meses dos Jogos Olímpicos de Inverno Milano-Cortina 2026, o clima entre os atletas brasileiros começa a esquentar, mesmo com tanto gelo pela frente.…

Prazos finais de classificação dos atletas aos Jogos de Inverno vão até 18 de janeiro - Divulgação

Prazos finais de classificação dos atletas aos Jogos de Inverno vão até 18 de janeiro - Divulgação

A quatro meses dos Jogos Olímpicos de Inverno Milano-Cortina 2026, o clima entre os atletas brasileiros começa a esquentar, mesmo com tanto gelo pela frente. O plano de operação do Time Brasil já está pronto, mas ainda há um bom caminho até a execução total do projeto. As próximas semanas serão decisivas, já que os prazos finais de classificação dos atletas vão até 18 de janeiro.

O evento será um marco importante para o esporte brasileiro. Mesmo com pouco histórico em modalidades de inverno, o país vem se preparando para surpreender em 2026. Em uma palestra recente durante a COB Expo, o Chefe de Missão do Time Brasil, Emilio Strapasson, detalhou os bastidores dessa jornada que promete ser uma das mais desafiadoras da história olímpica do país.

O desafio logístico e o sonho brasileiro no gelo

De acordo com Strapasson, a Itália pretende realizar uma edição sustentável dos Jogos, aproveitando arenas já existentes em vez de construir novas. Apesar disso, o grande desafio está na logística. As competições estarão espalhadas por várias cidades pequenas, com acessos complicados e estruturas limitadas.

Essa será a primeira vez que uma edição dos Jogos de Inverno terá oficialmente duas cidades-sede: Milão e Cortina d’Ampezzo. Isso exige uma operação precisa e bem coordenada entre as equipes. O Comitê Olímpico do Brasil já começou a desenhar os detalhes de hospedagem, transporte e estrutura de apoio aos atletas.

Enquanto isso, os fãs acompanham com expectativa e também com curiosidade. Afinal, o Brasil nunca foi destaque nos esportes de inverno, mas tem mostrado crescimento e dedicação nos últimos anos.

E para quem gosta de se envolver ainda mais nesse universo, plataformas de entretenimento esportivo, como as de apostas online e jogos da Bet Especial, acabam se tornando uma forma divertida de acompanhar o desempenho dos atletas e torcer de maneira mais interativa, tudo isso em uma plataforma legalizada com base na Portaria SPA/MF N.º 2.102.

Quem já garantiu vaga em Milano-Cortina

Até agora, o Time Brasil já tem cinco vagas confirmadas para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2026. São três no esqui cross-country e duas no esqui alpino. Entre os nomes confirmados, está o de Eduarda Ribera, que voltará a competir após sua estreia em Pequim 2022.

Com apenas 17 anos na época, Duda enfrentou as provas de sprint e clássico, mostrando talento e muita determinação. Agora, mais madura e com experiência internacional, ela chega à Itália com o objetivo de melhorar suas marcas e inspirar novas gerações de atletas brasileiros.

Mas o time pode crescer. Há expectativas para novas classificações em modalidades como bobsled e skeleton, esportes nos quais o Brasil vem ganhando destaque, especialmente com o trabalho de atletas como Nicole Silveira e Edson Bindilatti. Dessa forma, existem indícios de um forte toque brasileiro na Itália.

A nova geração e os veteranos do Time Brasil

Uma das coisas mais bonitas nos Jogos é ver o encontro entre gerações. De um lado, jovens atletas como Duda Ribera, que representam o futuro do esporte brasileiro. Do outro, veteranos como Edson Bindilatti, que busca participar da sua sexta Olimpíada de Inverno.

Ele é um dos grandes nomes do bobsled no Brasil e tem sido peça-chave na popularização do esporte por aqui. Já Nicole Silveira, no skeleton, vem chamando atenção pelo seu desempenho e foco: ela promete lutar por uma vaga entre as melhores do mundo.

Além deles, o nome de Lucas Pinheiro, no esqui alpino, aparece como uma das principais apostas da equipe na busca por medalha em Milano-Cortina. O talento e a dedicação dos atletas mostram que o Brasil, aos poucos, está deixando de ser apenas um país tropical para se aventurar também no frio das montanhas europeias.

Como o Brasil está se preparando para 2026

Com a equipe espalhada por diferentes regiões da Itália, o trabalho do Comitê Olímpico do Brasil é intenso. Strapasson destacou que, desta vez, o formato da Missão Time Brasil será mais colaborativo.

A ideia é dividir responsabilidades entre diferentes profissionais e coordenadores, já que as provas acontecerão simultaneamente em locais distintos. O foco é oferecer todo o suporte técnico e emocional que os atletas precisam para competir no mais alto nível.

Além disso, o COB está investindo em intercâmbios, treinamentos em pistas internacionais e parcerias com federações locais. Tudo isso para garantir que os atletas cheguem bem adaptados às condições climáticas e aos desafios do terreno.

Expectativas para Milano-Cortina 2026

Os Jogos Olímpicos de Inverno Milano-Cortina acontecem entre 6 e 22 de fevereiro de 2026 e prometem ser uma edição inesquecível. Para o Brasil, a meta é clara: consolidar o crescimento das modalidades de inverno e, quem sabe, alcançar resultados históricos.

Mesmo que o país ainda esteja longe de potências tradicionais, como Canadá, Noruega e Suécia, o simples fato de participar com uma delegação maior e mais competitiva já é motivo de orgulho.