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Executivo deixa o G4 do futebol paulista

G4 não vai contratar ninguém para o lugar de executivo O G4, grupo formado por Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo, vai passar por uma…

G4 não vai contratar ninguém para o lugar de executivo

G4 não vai contratar ninguém para o lugar de executivo

O G4, grupo formado por Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo, vai passar por uma mudança estrutural. Marcelo Claro, executivo que trabalhava na instituição desde junho de 2011, deixou o cargo neste mês.

Formado em matemática e estatística, Claro cursou MBA em gestão e marketing de entidades esportivas na Universidade Anhembi Morumbi. Antes de integrar o G4, o executivo atuou durante quase quatro anos como consultor em gestão e marketing esportivo.

No G4, o profissional foi contratado para cuidar do marketing e do setor comercial. Claro assinou contrato de seis meses, renovou para mais um semestre e optou por não continuar.

A saída do executivo inicia um processo de reestruturação do G4. Claro não deve ser substituído por um profissional com perfil semelhante. Se contratar para o lugar, a instituição focará alguém com mais perfil comercial e menos comprometimento com o marketing.

Atualmente, a questão financeira é um dos gargalos do G4. O grupo não recebe dinheiro dos clubes que o formam. Em vez disso, tem direito sobre as marcas e fica com um percentual por negócios gerados.

Por isso, o G4 precisa de mais fôlego para geração de negócios. O próprio Claro chegou a sugerir uma mudança no modelo de negócios, com participação financeira dos clubes e mais cobrança por resultados, mas o caminho não será esse.

Outro problema para o G4 é que o diretor-executivo José Carlos Peres, um dos principais entusiastas do projeto, atualmente está envolvido com a criação da C”mara de Comércio do Futebol do Brasil (CCFB), que reunirá os quatro paulistas, Atlético-MG, Cruzeiro, Grêmio e Internacional. A ideia é completar o grupo com Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, que ainda não oficializaram entrada no grupo.

A proposta de Peres para a CCFB é gerar negócios que envolvam todas as marcas. Além disso, a entidade servirá como espaço para mediação de conflitos entre as equipes participantes.

Segundo o dirigente, o estatuto deve ser aprovado em outubro deste ano. Se isso acontecer, a ideia é apresentar oficialmente a CCFB ainda em 2012.