Os Jogos Olímpicos de 2008 inflacionaram em 30% as cotações na bolsa chinesa, segundo informou o economista David Li Daokui, doutor pela Universidade de Harvard e professor da Universidade Tsinghua, de Pequim, cidade que irá sediar o evento esportivo. As informações são do jornal “O Estado de S.Paulo”. A explicação para a alta é a certeza de que o governo não fará nenhum tipo de intervenção no mercado de capitais até o final da competição, cujo início está marcado para agosto do próximo ano. De acordo com o catedrático, as Olimpíadas serão mais uma oportunidade para a China marcar seu ressurgimento econômico, tratadas como questão de orgulho nacional e de grande significado político. Os Jogos, porém, terão um efeito limitado sobre o crescimento dentro do próprio país. As estimativas apontam para um acréscimo de apenas 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Ainda no “mbito econômico, uma das principais conseqüências do evento será o rápido desenvolvimento do setor de serviços. O empresário francês Bernard Bourigéaud, presidente da Atos Origin, afirma que já existe um grande movimento nesse mercado em torno da competição e uma disputa acirrada pelo painel de patrocinadores. Até o momento, de 50 empresas – entre patrocinadores oficiais, parceiros e fornecedores – fecharam parceria com o Comitê Organizador de Pequim 2008 (Bocog). A Publicis, agência oficial das Olimpíadas, revela que o número deverá sofrer muitas alterações até o ano que vem.