O governo dos Estados Unidos rejeitou uma indenização oferecida por Lance Armstrong. Segundo a emissora de TV “CBS”, o ex-ciclista teria tentado pagar US$ 5 milhões para compensar o dinheiro recebido do US Postal Service, o correio nacional.
O US Portal Service patrocinou a equipe de Armstrong entre 1999 e 2004. Nesse período, a empresa investiu mais de US$ 30 milhões para associar sua marca ao ciclista.
Armstrong, 41, foi considerado durante anos um dos maiores nomes da história do ciclismo. O norte-americano venceu sete edições do Tour de France, prova mais tradicional da modalidade.
Contudo, um relatório elaborado em 2012 pela agência antidoping dos Estados Unidos (Usada) acusou Armstrong de ter usado subst”ncias ilícitas para atingir esse nível de desempenho. O documento da instituição foi elaborado a partir de amostras sanguíneas coletadas anos antes, além de testemunhos de outros ciclistas.
O relatório da Usada, que esmiuçou o que a entidade classificou como “um dos mais intrincados e eficientes esquemas de doping da história do esporte”, destruiu a imagem de Armstrong. O norte-americano perdeu títulos, foi banido do esporte e acompanhou uma debandada de patrocinadores.
Em janeiro deste ano, Armstrong foi ao programa de entrevistas apresentado por Oprah Winfrey no canal “CBS” e confessou ter usado doping. A conversa com o ex-ciclista durou cerca de duas horas e meia.
Na conversa com Oprah, Armstrong pediu desculpas a funcionários e apoiadores da Livestrong, entidade assistencial criada por ele, e prometeu limpar a imagem da instituição.
Segundo a “CBS”, Armstrong se ofereceu para participar de uma investigação federal sobre o doping no esporte dos Estados Unidos.
A lista de patrocinadores que abandonaram Armstrong depois do esc”ndalo tem marcas como Nike, Anheuser-Busch, Trek, Easton-Bell Sports, 24-Hour Fitness, Honey Stinger e Oakley.