Depois da tentativa fracassada de envolver a Telefónica em uma possível negociação para ter Fernando Alonso de volta, a Renault decidiu apelar ao Banco ING, seu principal patrocinador, para repatriar o espanhol. Segundo o diário “Daily Express”, o chefe da escuderia, Flavio Briatore, teria pedido aumento à instituição holandesa para contar com o piloto a partir da próxima temporada. O contrato entre o time francês e o banco está estimado em US$ 30 milhões (R$ 57 milhões) anuais. Entretanto, acredita-se que a Renault precise de outros US$ 10 milhões (R$ 19 milhões) para viabilizar o retorno do bicampeão mundial de Fórmula 1. A transferência de Alonso ganhou força desde que o esc”ndalo de espionagem envolvendo a McLaren veio à tona, em julho deste ano. O piloto já demonstrava certa insatisfação com as decisões da equipe que, supostamente, favoreceriam o estreante inglês Lewis Hamilton, líder do campeonato mundial. Após a punição da escuderia e a confirmação da participação do espanhol no caso, parece que o clima ficou insustentável no time brit”nico. Para escapar das sanções, Alonso e Pedro de la Rosa, piloto de testes, aceitaram fazer a “delação premiada” e falaram sobre a troca de e-mails entre Mike Coughlan, ex-chefe de desenho da McLaren, e Nigel Stepney, engenheiro da Ferrari, que passava informações privilegiadas aos dois. Ambos escaparam ilesos. A McLaren, por sua vez, foi multada em US$ 100 milhões (R$ 260 milhões) e perdeu todos os pontos conquistados no Mundial de Construtores neste ano. Na última semana, na Hungria, a vitória de Kimi Raikonnen ratificou o título da Ferrari na competição.