2012 não foi um ano bom para a Puma. A marca alemã perdeu espaço no mercado, tanto para suas principais rivais, Adidas e Nike, quanto para marcas menores. Segundo a revista Forbes, a empresa já não está entre as dez marcas esportivas mais lucrativas. Isso vem motivando uma grande reforma na companhia, onde tudo indica que deve deixar um dos esportes mais populares do planeta: o rúgbi.
Na última semana, a Irish Rugby Football Union, responsável pela seleção da Irlanda, anunciou um acordo com a marca para finalizar sua parceria no fim da temporada 2013/2014. A seleção local é o maior contrato da fornecedora alemã no esporte da bola oval.
A medida é o primeiro sinal da saída da Puma do rúgbi, em um processo que foi confirmado por porta-vozes da companhia: “Essa decisão é reflexo de uma grande mudança de estratégia no marketing internacional e no foco dos produtos da marca”, declarou Tony Ward, gerente geral da Puma na Irlanda.
No fim do ano passado, a empresa já havia decidido não renovar os contratos de patrocínio pessoal de alguns atletas da seleção irlandesa, como Tommy Bowe, Luke Fitzgerald e o capitão Jamie Heaslip.
Recentemente houve uma troca de comando na Puma, onde Jean-François Palus assumiu o cargo de presidente no lugar de Jochen Zeitz, que comandou a companhia por 18 anos. Além de Zeitz, Franz Koch, diretor executivo da empresa, também deixará seu cargo no próximo mês de março.
Em 2007, o grupo francês de artigos de luxo Pinault-Printemps-Redout (PPR) adquiriu 27,1% das ações da Puma pelo preço de 1,4 bilhões de euros. Atualmente, o grupo, que controla marcas como Gucci, Yves Saint Laurent e Balenciaga; é dono de 82,4% da marca alemã.