Com espaços disponíveis em seu uniforme, o Corinthians está aberto para novos patrocínios, sejam eles de curto ou longo prazo.
No clássico do último domingo, diante do Santos, a equipe estampou no ombro e na barra traseira de sua camisa o logo de um dos produtos da CSU, empresa de máquinas de cartões de crédito, que também patrocina o time santista.
Além das logomarcas, os jogadores Neymar e Paulinho, protagonistas de Santos e Corinthians, utilizaram na partida o número 360 em suas camisas, em alusão a outro lançamento da CSU.
Mesmo com a decisão de não vender definitivamente a barra da camisa, o clube ainda busca parceiros para estampar sua marca no ombro alvinegro. A diretoria negocia com três empresas para o espaço, mas ainda não há nada fechado.
Antes de estampar os produtos da CSU, o Corinthians não tinha uma marca nos ombros desde as partidas da decisão da Copa Bridgestone Libertadores (na época, Copa Santander Libertadores), em julho de 2012. Durante a parceria com a Hypermarcas, terminada em abril do ano passado, o local foi utilizado por diversas marcas do grupo, como Assim, Avanço e Jontex.
Enquanto não assina com ninguém, o clube está aberto a novos acordos pontuais, semelhantes ao do último fim de semana, para todos os espaços livres da camisa (ombros e barras). O projeto diverge de outros clubes grandes do país, como o São Paulo, que decidiu abolir negociações por patrocínios pontuais em seu uniforme.
Mesmo sem um acordo para esses espaços, o Corinthians arrecada atualmente cerca de R$ 50 milhões com as outras marcas expostas em seu uniforme. Só da Caixa, o clube recebe R$ 30 milhões, enquanto a Fisk assegura outros R$ 15 milhões para estampar as mangas. Além das duas, a TIM paga outros R$ 3 milhões para aparecer dentro da numeração.