O imbróglio na Justiça envolvendo o patrocínio da Caixa Econômica Federal com o Corinthians atravancou as negociações da instituição financeira com outros clubes. Segundo apurou a reportagem da Máquina do Esporte com pessoas envolvidas nas negociações, tanto nas equipes quanto no banco, desde que a Justiça do Rio Grande do Sul emitiu uma liminar suspendendo o patrocínio ao Corinthians.
Desde então, a Caixa tem trabalhado para derrubar a liminar. Ao mesmo tempo, as conversas que estavam sendo tratadas com os clubes foram temporariamente suspensas. Até agora, conforme apuração da reportagem, dirigentes de Santos, Palmeiras, Flamengo, Atlético-MG e Sport se reuniram na sede da Caixa, em Brasília, para conversar a respeito do patrocínio.
Os contatos mais avançados são aqueles com o Flamengo. O clube do Rio de Janeiro, porém, precisa obter a Certidão Negativas de Débitos para poder receber o aporte da instituição, já que ela é uma empresa que tem capital estatal. A falta do documento também tem adiado a evolução do negócio com o Santos.
Apesar de conversar com diversos clubes, dificilmente a Caixa fechará com mais de um ou dois times. A empresa já investe, desde o ano passado, em Avaí, Figueirense, Atlético-PR e Corinthians. O negócio com o clube paulista é o de maior valor: R$ 30 milhões anuais.
O preço pago ao Corinthians, aliás, é um dos motivos alegados pelo advogado Antônio Beiriz para pedir a suspensão do acordo entre a Caixa e o clube. Segundo ele, o valor é muito superior ao que outros times recebem de seus patrocinadores. Até o ano passado, o Corinthians, porém, recebia mais ainda de seu patrocinador máster, a Hypermarcas (R$ 38,5 milhões). A marca, porém, estampava também as mangas do uniforme alvinegro.
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