O patamar de faturamento do esporte paralímpico do Brasil vai mudar drasticamente. O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) anunciou nesta semana que terá um patrocínio das Loterias Caixa, da Caixa Econômica Federal, e isso influenciará de forma contundente a receita da entidade.
O CPB fechou o último ciclo olímpico com um faturamento de R$ 165 milhões, média de R$ 41,25 milhões por temporada. O contrato com a Caixa renderá R$ 120 milhões à instituição no próximo quadriênio, ou algo como R$ 30 milhões a cada 365 dias.
Com a Caixa e outros contratos, o CPB estima que pode fechar 2013 com uma receita de até R$ 150 milhões. A entidade teria em um ano, portanto, um faturamento próximo de todo o dinheiro que entrou no caixa durante o último quadriênio.
O próprio contrato com a Caixa é um exemplo da evolução do esporte paralímpico no Brasil. A empresa patrocina o CPB desde 2004, quando investiu R$ 1 milhão na instituição.
Um ano depois, com a criação do Circuito Caixa e de um time de atletas associados à marca, o aporte saltou para R$ 3,4 milhões. O contrato foi sendo renovado a cada temporada até o início de 2011, quando o CPB fechou com a empresa um negócio bianual.
O novo contrato, portanto, é o maior em volume de dinheiro e em extensão. A Caixa vai patrocinar 13 modalidades ligadas ao CPB. Até o ano passado, os recursos só eram destinados a atletismo, natação, esgrima, halterofilismo e tiro esportivo.
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