O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) anunciou nesta semana um contrato de quatro anos com a Caixa Econômica Federal, que investirá R$ 120 milhões na entidade. Com isso, a instituição ganhou um importante argumento para cumprir metas de gestão e desempenho.
Em termos de gestão, o CPB estabeleceu um objetivo de que todas as 22 confederações que formam o comitê tenham ao menos um patrocinador máster até 2016. A Caixa será parceira de 13 modalidades, e o judô tem aporte da Infraero.
A ideia do CPB é que as confederações tenham de dois a quatro patrocinadores másters. A Caixa ocupará uma dessas cotas em cada uma das confederações associadas a ela.
“É evidente que cada confederação tem um tamanho diferente e um modelo diferente, mas a gente imagina que há um potencial para algo entre dois e quatro patrocinadores másters”, ratificou Andrew Parsons, presidente do CPB.
As outras cotas másters terão perfil diferente do contrato assinado com as Loterias da Caixa. A parceria entre o CPB e a empresa é inusitada porque mudou a cada renovação – a relação começou em 2004, com um investimento de R$ 1 milhão.
Entretanto, o projeto de gestão do CPB não foi o único turbinado pelo aporte da Caixa. O negócio também auxiliará a meta esportiva da entidade, que pretende ficar entre as cinco mais bem colocadas nos Jogos Paralímpicos do Rio-2016.
“É bastante complicado, mas já temos uma boa experiência em aproveitar bem os recursos. Agora, vamos incrementar a preparação dos atletas. Sabemos que é difícil, mas vemos uma possibilidade real”, encerrou Parsons.
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