A relação entre o Sunderland e a Invest in Africa, patrocinadora máster da equipe inglesa, está cada vez mais complicada. Depois de a organização sem fins lucrativos ter pedido uma revisão no contrato, o clube resolveu romper unilateralmente o vínculo. Segundo a rede de televisão “BBC”, o fim da parceria deve ser oficializado nos próximos dias.
Os problemas na relação entre Sunderland e Invest in Africa começaram no início do mês, quando a ONG admitiu, em nota oficial, que havia pedido para mudar os termos do contrato. O motivo para isso não foi explicado.
A Invest in Africa foi fundada pela Tullow Oil, empresa independente de exploração de petróleo. Quando o contrato foi assinado, a instituição justificou dizendo que pretendia aproveitar a exposição global gerada por uma equipe da Premier League.
O pedido de revisão do contrato, confirmado nesta semana em nota da Invest in Africa, gerou uma série de rumores. Sobretudo por ter acontecido logo depois de o Sunderland ter contratado o italiano Paolo Di Canio para ser técnico da equipe.
Di Canio já foi atleta, e a carreira dele sempre foi marcada por polêmicas. O italiano é simpatizante do antigo ditador Benito Mussolini, tem uma tatuagem alusiva ao fascismo e chegou a comemorar um gol com saudação fascista.
A Invest in Africa emitiu nota dizendo que o pedido de revisão não tinha nada a ver com Di Canio, mas isso não encerrou as polêmicas em torno da parceria. Sobretudo porque a Tullow Oil também foi envolvida em um esc”ndalo por acusações de ter subornado Yoweri Museveni, presidente de Uganda.
Segundo a “BBC”, a junção entre as duas histórias levou o Sunderland a decidir encerrar o contrato. A equipe ainda não se pronunciou sobre o assunto.