Em evento promovido pela Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap), na última quarta-feira, em São Paulo, a Fifa apresentou quais ações de marketing serão ou não permitidas na Copa das Confederações e na Copa do Mundo. O objetivo da entidade máxima do futebol era explicar às agências de publicidade, promoção e eventos o que é possível fazer sem ferir suas regras.
De acordo com a organização, além de respeitar os direitos dos patrocinadores, é necessário cumprir as exigências, presentes na Lei Geral da Copa, para proteger a identidade da Copa e assegurar uma experiência positiva para os torcedores.
A import”ncia de se seguir tudo à risca se deve, entre outros fatores, ao maciço investimento na competição. Para se ter uma ideia, em 2010, 93% das receitas da Fifa foram oriundas da venda de direitos de marketing e transmissão de seus campeonatos. Enquanto isso, 4% vieram de receitas operacionais, e 3%, de receitas financeiras.
Basicamente, a instituição não tolerará ações de comércio ilegal, empresas não-patrocinadoras, fraudes, marketing de emboscada, pirataria e uso indevido dos símbolos dos torneios. Durante o evento, que contou também com advogados e executivos da Adidas, parceira da entidade, foram apontados inúmeros exemplos referentes às iniciativas que estão ou não autorizadas.
Além da marca alemã de material esportivo, são parceiras da Fifa: Coca-Cola, Hyundai, Kia, Emirates, Sony e Visa. A Copa das Confederações e a Copa do Mundo serão patrocinadas por Budweiser, Castrol, Continental, Johnson&Johnson, McDonald’s, Oi, Seara e Yingli e apoiadas nacionalmente por Apex Brasil, Garoto, Itaú, Liberty Seguros e Wise Up.