A equipe de basquete do Fluminense conquistou a vaga no Novo Basquete Brasil (NBB) devido ao projeto consistente apresentado ao Conselho de Administração da Liga Nacional de Basquete (LNB). Um dos grandes pilares do programa do clube carioca é a questão do patrocínio, fundamental para a equipe se manter financeiramente. Nesse segmento, o clube parece estar bem estruturado.
O departamento de basquete do Fluminense conversa com quatro empresas interessadas em patrocinar o projeto do clube, e a definição deverá acontecer em aproximadamente dez dias. Essas companhias deverão ocupar as quatro cotas disponibilizadas pelo time: Máster, Ouro, Prata e Bronze.
Os nomes das empresas interessadas não foram revelados, mas sabe-se que a Unimed, grande patrocinadora do futebol do clube, não está entre as postulantes às cotas.
Existem duas maneiras de se classificar parar o NBB: conquistando a vaga dentro de quadra ou apresentando um projeto bem estruturado para a LNB. Com a bola rolando, o Fluminense ficou em terceiro lugar no triangular classificatório, atrás de Tijuca e Macaé, e não conseguiu a vaga. O clube carioca, então, apresentou um projeto de três anos para a LNB, que aprovou a entrada da equipe na elite do basquete nacional.
A equipe de basquete do Goi”nia, eliminada pelo próprio Fluminense na semifinal da Supercopa Brasil, seguiu os mesmos passos do clube carioca, apresentou um projeto consistente à LNB e fará parte do NBB. Sendo assim, a próxima temporada do torneio nacional contará com 20 times, ao invés de 18.
Para ser aprovado, o Fluminense precisou passar por uma série de avaliações feitas pela LNB, em que a entidade analisou questões técnicas, estruturais e financeiras. Para se enquadrar nos requisitos estipulados, o projeto do clube garantiu um ginásio disponível para abrigar os jogos, um programa de patrocínios e elenco/comissão técnica capazes de suportar a temporada e brigar de igual para igual com as outras equipes do NBB.
“Não houve “virada de mesa” como alguns estão dizendo. Conseguimos a vaga devido ao bom projeto que apresentamos, assim como aconteceu com o Basquete Cearense no último ano, a equipe nem sequer existia e hoje disputa o NBB. O projeto do Fluminense é sustentável, por isso os patrocinadores têm papel fundamental. O desejo do clube sempre foi fazer do basquete um negócio”, declarou Marcelo Bunte, coordenador do basquete do Fluminense.